Serão desenvolvidas soluções ligadas a Internet das coisas (IoT), cyber security, cloud (SaaS) e digital
Um ambiente despojado e inspirador, propício para o desenvolvimento de soluções disruptivas. Inaugurado no dia 8 agosto, o Centro de Inovação Digital criado pela Algar Telecom, empresa de telecomunicações do grupo Algar, vai atuar em quatro “avenidas”: internet das coisas (IoT), cyber security, cloud (SaaS) e digital. Localizado em Uberlândia (MG), o espaço também visa subsidiar a transformação do modelo operacional da companhia.
“Já temos quatro projetos em andamento no Brain. Por enquanto, a prioridade é o desenvolvimento de soluções de Tecnologia da Informação e Comunicação – TIC, voltadas para o segmento B2B”, afirmou o disruptive salesman, Osvaldo Carrijo. “Porém, nossa meta é ultrapassar fronteiras e promover a inovação em outras indústrias”, complementou.
Neste primeiro momento, os projetos, que serão selecionados por um Comitê Executivo, visam pavimentar algumas tecnologias para dar robustez ao trabalho e possibilitar ações mais disruptivas no futuro. “As ‘avenidas’ escolhidas estão interligadas. Não podemos pensar em IoT, por exemplo, sem levar em consideração a segurança”, explicou o executivo.
Parcerias de inovação
Segundo Carrijo, colaboração é o princípio básico do Brain. “Vamos atuar por meio de parcerias com grandes organizações, universidades e startups. Entendemos que esse é um caminho promissor”, ressaltou. A ideia é aliar a expertise da Algar Telecom em conhecimento, relacionamento e fornecimento de serviços TIC ao segmento B2B, com parceiros que detenham know how no desenvolvimento de tecnologias, visando à criação de soluções específicas para grandes, médias e, principalmente, pequenas empresas.
Metodologia de trabalho
O trabalho será realizado utilizando a metodologia ágile, denominada scrum, cujos pilares são transparência, inspeção e adaptação. Profissionais multidisciplinares formarão os chamados squads, que terão duração de 4 a 6 meses. Esse formato permite um desenvolvimento mais dinâmico e focado, com entregas rápidas.
Os associados [como são chamados os funcionários da empresa] da Algar Telecom vão se desvencilhar totalmente das suas atividades do dia a dia para se dedicarem exclusivamente ao projeto. Ao retornarem para sua respectiva área, eles deverão atuar como multiplicadores do novo método de trabalho. “O Brain vai subsidiar a transformação de toda a cultura organizacional da companhia”, enfatizou Carrijo.
DNA brasileiro
A construção de um centro de inovação em Uberlândia (MG), cidade onde está localizada a sede da companhia, vai fortalecer o ecossistema de inovação na região e no estado. Segundo o Sistema Mineiro de Inovação (SIMI), existem hoje 121 centros de pesquisa, parques tecnológicos, incubadoras, polos de excelência e inovação, NITs, entre outras instituições atuantes. A maioria delas faz parte de universidades ou órgão públicos.
Para Carrijo, a iniciativa de uma empresa privada como a Algar Telecom em criar um centro de inovação vai somar esforços e contribuir não só para o ecossistema mineiro, mas de todo o Brasil. “A companhia nasceu, acredita e investe no País. Ao criarmos o Brain, seguimos esta linha e unimos forças para simplificar, digitalizar e melhorar a vida das pessoas”.
À primeira vista, Brain remete a cérebro, seu significado em inglês. Trata-se de uma boa referência. Afinal, é por meio da conexão do pensamento que a inovação acontece. Porém, a marca também reforça o DNA da Algar Telecom. “Nosso jeito de inovar, portanto, será à moda brasileira: com bossa, ginga, ousadia e sem amarras”, concluiu Carrijo.
Por que Brain?
A marca Brain retrata um centro que tem como marca registrada irreverência, criatividade e estímulo a sugestões fora do comum, que surgem da conexão do pensamento, das sinapses no cérebro. Contudo, a composição da palavra também traduz a inovação “made IN BRAzil”, com bossa, ginga e ousadia, atributos que vão sempre permear o desenvolvimento das soluções.