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Como grandes empresas podem se relacionar com Startups de forma efetiva?

Data: 18 maio 2023 | Categoria: EstratégiaTecnologia
imagem com a foto do brainer Victor Eduardo, que traz a solução de startups

As grandes empresas estão sempre em busca de inovação e crescimento, e muitas vezes encontram oportunidades valiosas em startups. Mas como essas empresas podem se relacionar de forma efetiva com as startups e aproveitar ao máximo as oportunidades de colaboração? Descubra aqui algumas estratégias e dicas para uma parceria bem-sucedida. 

Startups são essenciais no mercado acelerado atual

Se relacionar com startups é uma necessidade pois o mercado está cada vez mais aquecido com este tipo de empresa, que são mais ágeis do que as grandes corporações, pois já nascem com a mentalidade para mudanças rápidas e colaboração.

Uma parceria entre Startup e grandes empresas deve gerar benefícios para ambos os lados, mas é um desafio constante pois exige adaptabilidade para os dois lados, mas principalmente para a grande empresa onde geralmente sua estrutura pode dar mais morosidade em processos que na startup são mais rápidos. 

Open Innovation com startups

Aqui no Brain, usamos a inovação aberta (termo em inglês para Open Innovation), para o relacionamento entre Algar Telecom e o ecossistema de startups, de uma forma satisfatória para todos os interessados.

Assim, é possível explorar todas as oportunidades disponíveis com a parceria, inovação aberta diferentemente do intra empreendedorismo, é a forma trabalhar com soluções de fora da empresa.

Por isso o termo ‘aberta’, pois ela se abre para se conectar com ideias de todos os players que temos no ecossistema, startups, governo, academia, centros de pesquisa e cliente para resolver as dores de algum setor especifico ou de toda a empresa. 

Dando o primeiro passo

Primeiramente, para uma empresa começar a trabalhar com inovação aberta, é realizar uma calibração sobre o entendimento do que o ecossistema pode fazer por ela e principalmente o que ela pode fazer pelo ecossistema.

Essa pavimentação de entendimento é uma forma inicial de entender as forças e necessidades que serão atendidas ao trabalhar com as ferramentas de open innovation, alinhando assim as expetativas e os resultados esperados. 

Uma porta de entrada interessante para se relacionar com o ecossistema de startups da sua cidade é participar ativamente em iniciativas eventos que visam fortalecer o ecossistema.

Dessa forma, a atuação é muito proveitosa e benéfica visto que seu valor está nos encontros das pessoas com interesses similares, e destes encontros saem a troca de experiências que viram projetos.

Procure por startups que possam atender suas necessidades

Para uma empresa se relacionar com as startups, o interessante antes de mais nada é entender o que ela pode contribuir com o ecossistema sem o interesse de apenas ganhar, visto que quanto se trabalha para fortalecer o ecossistema visando sua perenidade.

Assim, a empresa vai ser beneficiada uma hora outra direta ou indiretamente.

Aqui no Brain, apoiamos muitas iniciativas do Uberhub, ecossistema de Inovação de Uberlândia e o Manguezal comunidade de startups de Recife-PE, e as comunidades empreendedoras de Lisboa, entre outros ecossistemas onde não estamos baseados fisicamente. 

Esteja aberto a mudanças e adaptações

Depois de entender no que pode ajudar é hora de explorar os pontos em que a empresa precisa de ajuda.

Agora, é  hora de escrever teses de inovação aberta que vão ajudar.

As teses são a forma estruturada da empresa buscar soluções específicas para uma ou mais dores que ela quer resolver naquele momento.

Uma boa tese precisa conter :

  • Qual oportunidade/motivação será explorada;
  • Caraterísticas ideais da solução (maturidade e modelo de negócio por exemplo);
  • Resultados esperados;
  • Indicadores de sucesso;
  • Responsáveis pelas startups depois que elas internalizarem na empresa.

Por aqui utilizamos Brain Open, para contarmos para o ecossistema quais as nossas teses e chamarmos as startups para cocriar soluções conosco. 

Networking e conexões são importantes nessa jornada

Assim como estar atendo as tendências de inovação, fazer conexões mais fortes são importantes que a empresa comece a participar de grandes eventos do cenário nacional de inovação e tecnologia.

Grandes eventos como South Summit Brazil, Web Summit Rio, CASE, entre outros, eventos que o Brain sempre marca presença, são pontos de encontro para diversos parceiros ideais e para acelerar parcerias já estabelecidas.

3 tipos de conexões

Parcerias:

Ter parceiros no ecossistema é uma forma de impulsionar ainda mais as ações que empresa deseja fazer.
Aqui, temos como parceiros estratégicos, a
 
InovAtiva e AMCHAM para acelerar comunicações e ser mais assertivo ao encontrar startups.

Cocriação de produtos:

A criação de novos mercados ou uma nova forma de atingir o mesmo mercado aumentando o lucro ou a percepção de valor pelo cliente.

Aqui todos os nossos produtos são lançados com um parceiro em conjunto, como o Facilita.

Sempre temos novos parceiros entrando no marketplace, que tem como objetivo ajudar na transformação digital dos médios e pequenos negócios.  

Fornecedores:

Se não der pra cocriar, tente contratar. Dessa forma, é uma possibilidade de ajudar as startups a conseguirem mercado, como fornecedoras de serviços/produtos da empresa.

Assim, a empresa consegue entender, no papel de cliente, como a startup trabalha e ainda fortalece para que ela continue existindo.

Um ponto importante sobre contratação de startups por grandes empresas é que talvez a corporação precise adaptar alguns processos para receber este tipo de empresa, como prazo de pagamento por exemplo.

Para uma startup, alguns pontos podem ser diferentes e mais críticos do que uma empresa comum. 

Inovação Aberta é o caminho para o sucesso dos negócios!

Por fim, trabalhar com a inovação aberta é a empresa olhar para o ecossistema de investimentos possíveis em startups.

É entender que a empresa passará a ter uma abordagem mais descentralizada e conseguirá colaborar com diferentes recursos a fim de encontrar novos caminhos para a inovação dos envolvidos.

Podemos adiantar que no grupo Algar, trabalhamos no modelo de Venture Builder, e que você pode conhecer um pouco melhor nossa tese aqui. 

Por Victor Eduardo, Analista de Inovação no Brain.

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