Primeiramente, quando falamos sobre eficiência de recursos na cadeia de produção, já pensamos que se relaciona apenas com atender as demandas da população, mas como ela realmente pode ser aplicada?
Eficiência é uma palavra de ampla aplicação e que nunca se ouviu falar tanto como nos últimos anos, como eficiência energética, eficiência hídrica, eficiência, eficiência e mais eficiência.
Mas afinal o que está acontecendo com o mundo empresarial para buscar tanto essa tal de eficiência? Será que a busca de eficiência energética e hídrica garante um selo verde e torna a empresa mais cool? Não.
Em nosso segundo projeto sobre eficiência de recursos pudemos perceber que se tornou necessário a busca pela eficiência, ainda mais com tamanhas crises (energética, hídrica, petróleo e gás) que vivemos nos últimos anos. Crises essas que deixam cada vez mais evidentes a dependência e importância dos recursos para a perpetuação da humanidade e dos negócios.
Essas crises energéticas e hídricas ligadas a mudanças climáticas podem impactar muito os negócios. Assim, temos como exemplo as últimas crises hídricas que passamos, o racionamento vivido pela população também foi imposto às indústrias e as produções agrícolas.
Ou seja, tudo isso fez com que ocorressem reduções na produção, dispensa de pessoal, alta nos custos de energia e uma consequente alta da inflação e desaquecimento da economia, logo, todos sentiram.
Fica evidente a grande dependência que a energia consumida no Brasil vem da água, visto que mais de 65% da energia consumida no país é proveniente de hidrelétricas.
Primordialmente, em tudo que consumimos existe a presença da água. Como exemplo, uma pequena xícara de café, para a produção desta vão aproximadamente 140 litros de água enquanto para a produção de 1kg de carne são consumidos cerca 17 mil litros de água.
Estima-se que cada brasileiro consuma em média mais de 5.500 litros de água por dia de forma direta e indiretamente.
Se analisarmos a dependência da água na cadeia de produção identificamos tamanha relevância para diversos setores em particular o agronegócio, seguido do saneamento para abastecimento rural e urbano e a indústria.
Logo, diante de tamanha dependência e considerando os fatos recentes vividos de crises hídricas e energéticas, entendemos o porquê das empresas estarem em busca de soluções que tragam uma segurança energética e hídrica para sua cadeia de produção e eficiência de recursos.
A preocupação fica ainda maior quando analisamos os fatos históricos, segundo a ANA (Agência Nacional de Águas) nos últimos 20 anos o Brasil já viveu 3 grandes crises hídricas que refletiram em 3 grandes crises energéticas.
Os especialistas consideram crescente a demanda por água, e que junto das impactantes mudanças climáticas, devemos viver ainda mais crises em períodos ainda mais curtos.
Além disso, devemos estar cientes que essa fonte principal de recurso é um bem finito e que está em risco. Em uma nota recente da CNN, o instituto Map Biomas cita que de toda superfície de água doce disponível em nosso país já consumimos +15%.
A expectativa é que se continuarmos a retirada sem adotarmos medidas claras de preservação e retorno deste bem iremos reduzir ainda mais.
“Vivemos uma grave crise hídrica causada, por um lado, pela seca e pelas mudanças climáticas, mas, por outro, pela falta de gestão da água no país”.
Augusto Getirana especialista NASA para Nature, publicado em 12/2021.
“…não existe outra opção senão a redução do consumo para uma transição energética”. Especialista Anuário ANA – Agencia Nacional de águas 2017
Todos esses acontecimentos deixam 2 principais pontos evidentes: que devemos aprender a trabalhar a eficiência dos recursos como também diversificar o uso destes reduzindo a dependência exclusiva de determinado recurso, garantindo assim uma segurança no fornecimento destes recursos para a cadeia produtiva e a população geral.
Dessa forma, é preciso adotar medidas e buscar utilizar da melhor maneira e com parcimônia os recursos finitos disponíveis, como por exemplo adotar a eficiência hídrica e energética.
Mas como? Existem inúmeros meios, o primeiro passo é fazer um estudo de caso, entender no seu cenário onde você utiliza esses recursos, de que maneira, é preciso identificar os pontos de melhoria e buscar iniciativas e soluções de parceiros que contribuam para a construção desta eficiência de recursos.
As empresas que são impulsionadas a atender a essas necessidades de diversos segmentos, têm buscado diversificar suas soluções e serviços para proporcionar aos seus clientes a busca pela eficiência de recursos.
A Algar Telecom visando atender a essas demandas e seguindo essa tendência desenvolveu através do Brain, sua primeira solução de eficiência energética, o Utilities Control lançado em janeiro deste ano.
Depois do sucesso de lançamento e repercussão positiva dos clientes, o Brain decidiu expandir as soluções de eficiência de recursos e iniciou o desenvolvimento de um roadmap de soluções em eficiência de recursos.
As soluções devem ser lançados até 2023 aumentando a entrega das soluções ESG da Algar Telecom para o mercado e mantendo ela o parceiro ideal para apoiar seus clientes na melhoria constante e aumento da eficiência dos seus negócios.
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Artigo escrito por Daniela Rivelle, Product Owner e Letícia Pontes Rodrigues, Analista de Negócios no Brain.