A Inteligência Artificial (IA) é um dos recursos que impulsiona a transformação digital em uma série de aspectos. Além disso, ela é uma grande aliada na promoção da acessibilidade, e em uma série de softwares e apps que permitem deficientes visuais, auditivos, físicos ou intelectuais possam utilizar esses programas. Isso, por sua vez, contribui para promover mais inclusão social das pessoas com deficiência.
Mais de 50 milhões de pessoas no Brasil têm deficiência, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde). Isso equivale a 23% da população. Ao mesmo tempo, dados do IBGE indicam que apenas 1% dessa população está no mercado de trabalho.
Dessa forma, investir na Inteligência Artificial pode não apenas ajudar a melhorar esse cenário, mas também a ampliar o acesso da população para recursos que ajudam no trabalho, no desenvolvimento de carreira e em outros aspectos sociais importantes. Por isso, vamos explicar um pouco mais sobre como a Inteligência Artificial está inserida na transformação digital e, também, como ela ajuda na acessibilidade.
A Inteligência Artificial consiste no desenvolvimento de sistemas e máquinas que possam, com cada vez mais assertividade, simular o pensamento humano. Ou seja, com a IA, esses sistemas podem “aprender a aprender” e, assim, interagir com humanos de forma mais inteligente. Por meio de áreas tecnológicas como machine learning e deep learning, a IA torna possível que softwares respondam às nossas demandas com mais eficiência.
A Inteligência Artificial faz parte da transformação digital que presenciamos nas últimas décadas. Afinal, foi nesse período que vimos o surgimento de assistentes e dispositivos comandados por voz, de chatbots ou de recursos de tradução simultânea, por exemplo.
Veja no vídeo abaixo uma explicação bem legal sobre Inteligência Artificial:
Não demoraria para que a IA também fosse aplicada para promover mais acessibilidade. Afinal, é muito importante (do ponto de vista social, ético e econômico) permitir que pessoas com deficiência possam usufruir dos mesmos recursos que o restante da população.
Mas assim como uma calçada esburacada atrapalha o direito de ir e vir de um cadeirante, recursos sem acessibilidade atrapalham e, por consequência, excluem as pessoas com deficiência. Por isso, são cada vez mais populares recursos como legendas automáticas, digitação por voz e audiodescrição, que fazem com que pessoas com deficiência acessem conteúdos e usem tecnologias de forma muito similar à das pessoas sem deficiência.
Porém, é preciso fazer mais e desenvolver recursos que sejam ainda mais inclusivos. Não à toa, a Microsoft possui o projeto AI for Accessibility, que vai investir 25 milhões de dólares em projetos de Inteligência Artificial que promovam a acessibilidade.
Alguns exemplos de IA na acessibilidade são as legendas closed caption ou as legendas automáticas do YouTube, que transcrevem o conteúdo falado em vídeos e permitem que deficientes auditivos entendam o que está sendo dito. Também temos o recurso “digitação por voz” do Google Docs, que escreve textos a partir da fala e auxilia deficientes físicos a digitar o texto no programa. Também existe o Jaws, programa do Windows que lê a tela para o usuário deficiente visual.
Porém, a Inteligência Artificial na Acessibilidade tem avançado cada vez mais, para ser mais inteligente ainda. Veja alguns exemplos:
Além de termos a IA presente nos nossos temas tecnológicos principais, o Brain também apoia ações de diversidade. Somos apoiadores do Centro Nacional de Tecnologia para pessoas com deficiência e doenças raras, que será em Uberlândia/MG. O local onde funcionará o centro foi cedido pela Algar e o Brain irá apoiar no desenvolvimento de tecnologias com visão de empreendedorismo e inovação. E também fazemos parte do programa Algar Sem Barreiras, uma iniciativa do grupo Algar para suas empresas com o objetivo de fortalecer o ambiente de trabalho com respeito à diversidade em várias frentes: etnia, LGBTI+, gerações, PCD e gênero.
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