O empreendedorismo é um conceito conhecido e consolidado, usado para falar da prática de investir no próprio negócio e trabalhar nisso. Mas, e quando falamos de intraempreendedorismo, você sabe o que queremos dizer?
O próprio nome nos ajuda: se refere à prática do empreendedorismo dentro das empresas. Isso pode ser feito por meio de técnicas e ações para incentivar os funcionários a pensarem e agirem como empreendedores, mesmo sem sair da organização.
Em outras palavras, é empoderar os colaboradores com autonomia, liberdade e recursos para inovar e criar soluções dentro da própria empresa.
Destacamos aqui 4 pontos que reforçam a importância de praticar e implementar o intraempreendedorismo:
Na prática, para funcionar, é essencial que a empresa crie um ambiente que apoie a inovação e a geração de novas ideias. Isso inclui o papel de apoio da liderança, que deve estar aberta e disposta a investir em projetos inovadores, e um processo de reconhecimento e recompensas, que valorize os esforços e incentive a continuar inovando.
Além disso, para implantar e fortalecer uma cultura empreendedora dentro da empresa, é preciso definir um fluxo, que pode começar com a experimentação: uma abordagem sistemática para testar hipóteses e validar ideias de forma rápida e barata, antes de investir tempo e recursos na implementação de algo novo.
Isso é feito a partir da criação de um ambiente controlado para testar uma ou mais variáveis, coletar dados e analisar os resultados para tomar decisões.
Dessa forma, os experimentos permitem a minimização dos riscos e maximização dos resultados e podem ajudar a identificar oportunidades de melhoria em processos existentes, aumentando a eficiência e reduzindo custos.
Depois de experimentar, é hora de avaliar as possibilidades de escalabilidade, para transformar a ideia em um projeto inovador.
Assim, é importante ressaltar que existem sucessos e fracassos de experimentos e que isso faz parte do processo: o que vale é o aprendizado e ter a mentalidade de tentar de novo, a partir da mesma ideia, ou com uma nova.
Sabia que o Google, por exemplo, tem o Google Cemetery, um ‘cemitério’ para guardar projetos e serviços que foram pensados, lançados, usados e, depois, ou melhorados ou descartados?
Alguns exemplos são o Google+, uma rede social que nunca conseguiu emplacar e o Google Rides, um serviço para encontrar táxis, caronas ou traslados, criado muitos anos antes do Uber aparecer e apenas em 14 cidades nos EUA, mas que não prosperou.
Por fim, isso mostra que o mais importante do intraempreendedorismo é a vontade, a liberdade e a cultura de geração de ideias, e entender que está tudo bem errar e começar de novo, um passo de cada vez.
E aí, pronto para começar na sua empresa?