De 1 a 4 de Novembro aconteceu a WEB SUMMIT, a maior conferência de tecnologia do mundo. Foram mais de setenta mil pessoas reunidas no Altice Arena, em Lisboa, para redefinir esta indústria e o impacto que as inovações promovem nos usuários de todo o planeta. É claro que o BRAIN não poderia ficar de fora destas tendências.
Por isso, organizamos uma missão com diversos executivos e parceiros do grupo Algar para não deixar escapar nenhum detalhe desta experiência. Preparamos as malas e fomos para Portugal, um país que tem se destacado como um grande pólo de inovação, e que conta com políticas de incentivo, investimentos em infraestrutura e centros de Inovação. E agora, contamos um pouco mais sobre o que se passou e o que está por vir.
Na sexta edição presencial da WEB SUMMIT, foi a primeira vez que as criptomoedas tiveram um papel de destaque desde o primeiro dia do evento. Já na noite de abertura, o CEO e fundador da Binance, Changpeng “CZ” Zhao, desvendou o investimento de US$ 500 Bilhões de dólares da empresa na plataforma do Twitter e que vislumbra um valor crescente das criptomoedas no longo prazo. Esta palestra reforçou a importância e o crescimento da influência das criptos e blockchain no ecossistema global da tecnologia.
O primeiro painel de discussão sobre o Metaverso teve como palestrantes Salah Zalatimo – CEO da Voice, Natalie Monbiot – cofundadora da Hour One e Darren Shou – CTO da NortonLife. Nele, atribuem um papel mais social ao Metaverso, para além do gaming. O avatar seria assim mais do que uma representação descontraída de si próprio, mas uma ferramenta social semelhante ao Meta, Instagram ou o Twitter, onde estamos sempre em contato com os outros usuários.
Num outro momento, Marc Carrel-Billard, diretor de gestão Accenture reforçou que o Metaverso não é uma realidade virtual, mas sim, uma mistura de real e virtual, como quando interagimos com a Alexa ou o Google assistente, por exemplo.
Inovação não tem gênero, por isso mesmo a WEB SUMMIT deixou clara a tendência das mulheres como profissionais relevantes desta área. Só para dar uma ideia em números, das mais de 2600 startups representadas, 400 são lideradas por mulheres.
Além disto, elas representaram um terço das oradoras no evento, que na última edição já havia se destacado por promover a paridade, com 50.5% de participantes sendo do gênero feminino.
Não por acaso, nomes como Daniela Braga (CEO da Defined.ai e uma das conselheiras do presidente dos EUA, Joe Biden, para a área da Inteligência Artificial), Ana Figueiredo (CEO da Altice Portugal), Cristina Ferreira (acionista da Media Capital e diretora de entretenimento e ficção da TVI), Christine Ourmières-Widener (CEO da TAP), Meredith Whittaker (presidente da rede social Signal), Maëlle Gavet (CEO da Techstars, sociedade de investimento e desenvolvimento de startups), Roxanne Varza (diretora da francesa Station F, maior campus de startups do mundo), Marisa Lago (subsecretária do Departamento do Comércio dos EUA para o comércio internacional) foram algumas das vozes ouvidas na Altice Arena.
Muito além da WEB SUMMIT, a missão BRAIN procurou acessar novos ecossistemas, fazer networking e conhecer o que está na vanguarda da inovação tecnológica.
Entre visitas a parques tecnológicos com 130 empresas, como a Lispolis, além de informações sobre programas de investimentos, como o Oeiras Valley – que pretende aplicar mais de 400 milhões de euros até 2026 – e até mesmo a formulação de parcerias estratégicas com empresas como a Multivision, não houve espaço livre na agenda.
Foram tantas as trocas de conhecimento, que seria impossível colocar todas aqui. Mas não se preocupe com o futuro. Logo em breve ele virá.