Brainbox: O intraempreendedorismo em uma empresa de inovação
Como um Instituto de Ciência e Tecnologia, o Brain é uma empresa focada em desenvolver e estimular a inovação de seus clientes a partir de programas de intraempreendedorismo.
Diante disso, nossas expertises envolvem criação de novos produtos, trilhas de treinamento e desenvolvimento e inovação aberta.
Por acompanhar toda essa escalada de inovação, é esperado que todos os Brainers tenham um mindset inovador e focado em experimentação, certo?
Mas, mesmo com toda a nossa excelência na criação de uma cultura de experimentação para outras empresas, a gente nunca tinha feito algo dentro de casa, para desbloquear o potencial inovador dos brainers.
O Brainstorm entra em ação!
Por isso, o Brainstorm, time responsável por programas de Cultura de Inovação e Experimentação, recebeu uma missão: pensar no programa de intraempreendedorismo do Brain.
E isso não podia ser feito de qualquer jeito: tinha que ser diferente, para traduzir a nossa essência.
Foi assim que nasceu o Brainbox, um programa inspirado no Kickbox da Adobe, com o objetivo de despertar o lado inovador de cada brainer.
Kickbox, um programa que foi inspiração para o BRAINBOX
O Kickbox é um programa inovador criado para estimular a criatividade e a inovação entre os funcionários da Adobe.
Desenvolvido por Mark Randall, ex-VP de Criatividade da empresa, o Kickbox é uma metodologia que permite que os colaboradores apresentem e validem suas próprias ideias, promovendo um ambiente de inovação de baixo para cima.
O programa é open-sourced, permitindo que outras empresas e organizações adotem e adaptem a metodologia para suas necessidades.
Partindo desse princípio, adaptamos os materiais do Kickbox e criamos o Brainbox, que funcionou assim:
Greenbox:
Cada pessoa recebeu uma caixa verde, a Greenbox, com orientações para enviar uma ideia inovadora, alguns materiais de apoio e um cartão de crédito com um saldo de R$400 para usar no desenvolvimento da proposta.
Assim, o objetivo era evoluir a construção da ideia para receber a caixa azul, uma segunda fase, dedicada à experimentação.
Durante a fase da caixa verde, existiam duas etapas: primeiro, identificar e descrever um problema ou oportunidade, seja relacionado ao dia a dia no trabalho ou a uma melhoria para a comunidade.
Depois, vinha o desenvolvimento da solução identificada para aquela situação, com uma descrição detalhada por meio de um Canvas e a defesa da ideia em um vídeo de 2 minutos.
Bluebox:
A partir da análise dos Canvas e dos vídeos em forma de pitch, entre as 60 pessoas participantes, foram selecionadas 10 ideias para receberem a Bluebox.
Nessa fase, vieram orientações para experimentar a solução na prática, visando validar a proposta com os públicos envolvidos para formatar um pitch.
Goldenbox:
Por fim, houve uma batalha de pitches entre as 10 ideias da Bluebox, com o objetivo de selecionar 3 campeãs para receberem a Goldenbox, a última caixa, com um prêmio financeiro, um troféu e o reconhecimento do potencial inovador da ideia.
Toda essa jornada aconteceu em pouco mais de 2 meses, com 60 participantes, com cada fase sendo acompanhada e mentorada pelo time do Brainstorm, apoiando no desenvolvimento das ideias até a validação por meio do experimento.
Resultado do BRAINBOX
Os resultados foram sensacionais: recebemos mais de 50 ideias, cerca de 80% em relação ao total de caixas entregues, com potencial para se tornarem produtos e projetos do Brain ou da Algar Telecom.
Durante a trajetória, os feedbacks indicaram que o formato dinâmico ajudou a despertar novas possibilidades e os materiais de apoio foram fundamentais para fazer o experimento acontecer.
Mais que isso, o Brainbox despertou o potencial inovador dos brainers, que saíram de sua rotina para propor um jeito diferente de resolver um problema ou transformar uma oportunidade.
Agora, temos pelo menos mais 50 chances de fazer algo novo e diferente.
