A princípio, a chegada da pandemia fez com que as empresas se reinventassem e adaptassem para um novo modelo de trabalho. Por isso, apostar no processo de facilitação para atingir uma boa performance de equipes é essencial.
Agora, com o final da pandemia se aproximando, algumas empresas estão retomando o modelo presencial, outras adotando o modelo híbrido ou até mesmo permanecendo no trabalho remoto.
Ainda mais com mudanças rápidas e necessárias, não há mais espaço para discutir qual é o melhor modelo e sim o que devemos fazer para manter os colaboradores atuando em alta performance, engajados, atingindo resultados expressivos e, principalmente, felizes.
Eventualmente, participamos de reuniões intermináveis onde o silêncio predomina ou apenas algumas pessoas dominantes participam com opiniões e adivinha? Não se chegou ao resultado esperado.
Desse modo, cada vez mais o papel de um facilitador tem se tornado fundamental para criar espaços de construção coletiva de ideias. São fundamentais também para engajar pessoas, promover debates construtivos, extrair informações, conhecimento e potencial de um grupo em torno de um objetivo em comum ou resultado maior.
Pode-se dizer que o processo de facilitação é um excelente caminho para aperfeiçoarmos a produtividade dos times e ajudá-los a potencializar suas entregas do dia a dia.
Afinal, a facilitação atua justamente contra a realização de encontros sem foco e objetividade que podem acontecer, independentemente do formato de trabalho – seja ele presencial, híbrido ou remoto.
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As organizações de sucesso precisam ter times que comunicam bem suas intenções e ideias em conjunto para se adaptarem mais rapidamente às mudanças e, com boa uma facilitação, todo esse diálogo pode ser direcionado de maneira mais inteligente.
Já dizia Jurgen Appelo, o pai do Management 3.0, que:
“Administrar uma organização produtiva significa encontrar o melhor entre criatividade e comunicação”.
A facilitação promove essa ponte entre estes 2 mundos e ajuda o time a ser mais estratégico com o que importa.
O processo de facilitação consiste em organizar as reuniões de maneira estruturada em que o facilitador orienta os participantes em uma série de etapas pré-definidas para se chegar a um resultado que seja criado, compreendido e aceito por todos.
Todavia, para uma boa facilitação, é primordial se apropriar de algumas dicas e habilidades que ajudam na obtenção de uma facilitação eficiente, confira:
Atualmente, nos squads do Brain Recife e São Paulo, costumamos realizar um encontro quinzenal de toda a Tribo Expansão do Brain, onde aplicamos facilitação de vários tipos de reuniões. Assim, podemos atuar com retrospectivas de diversos assuntos que precisem de melhoria contínua, dinâmica de Team Building e discussões de ações estratégicas.
Ou seja, isso tem sido um trabalho de ganha-ganha para os Scrum Masters que têm um laboratório de aprendizagens, situações vivenciadas e lições aprendidas do que deve ser melhorado na prática destas ações.
Nesse sentido, acabam tendo chances reais de aprimorar o seu “chapéu” de facilitador e poder incentivar o engajamento do time na discussão e resolução de questões importantes. E também, os membros do time que conseguem aprimorar a comunicação entre si, ter um canal para expressarem suas ideias valiosas pode ajudar em algum projeto ou processo adotado na empresa.
Dessa forma, podem aumentar a transparência e entendimento sobre vários assuntos tanto pertinentes ao contexto de formação do time, quanto ao entendimento do que seja mais relevante entregar como resultado estratégico ao Brain.
E vocês, têm usado a facilitação como um mecanismo inteligente para aumentar a produtividade dos times e obter melhores resultados?
Artigo escrito por Marco Aurélio Fabri Miranda – Scrum Master Tribo Expansão da Regional SP e Maria Clara Pereira de Azevedo – Scrum Master Tribo Expansão da Regional PE