Na inovação empresarial o líder é o facilitador do processo.
Quando se fala em inovação empresarial, para muitos líderes vem à mente grandes investimentos financeiros, implantação de novas tecnologias, seja em equipamentos ou outros tipos de produtos para melhorar processos e/ou criar novos produtos.
Mas, sobre esse assunto é importante dizer que a inovação vai muito além. É preciso usar o conhecimento e pitadas de criatividade para se fazer de maneiras melhores também os processos internos e a própria gestão.
Quando um líder é inovador, ele acaba criando uma cultura de inovação na empresa, motivando para que toda a sua equipe também busque inovar e encontrar soluções fora do senso comum. É fazer diferente e fazer aquilo que ninguém está fazendo ainda.
Atitudes como as mencionadas resultam em um potencial de crescimento e sucesso de uma organização. Na prática, isso permite resolver os problemas e dores dos clientes de maneira mais ágil e assertiva e entregar um produto com diferencial.
Inovação significa ir além. E para isso, é preciso que o líder entenda como o seu papel é fundamental para esse movimento. Continue acompanhando o artigo e entenda melhor, como você, líder, pode contribuir significativamente com um processo de inovação empresarial. Aproveite e tenha uma boa leitura!
O líder tem um papel fundamental na inovação empresarial. É preciso saber deixar de ser somente o dono do negócio, gestor ou supervisor e conseguir se colocar no papel de facilitador e motivador da equipe.
De nada adianta um líder querer inovar nos processos e produtos da organização, mas continuar colocando barreiras e exigindo etapas burocráticas que acabam atrapalhando e atrasando o progresso.
Uma liderança disruptiva, na qual ele se coloca ao lado da equipe, adotando um modelo horizontal, é importante porque dar exemplo e estar ao lado dos colaboradores tende a gerar mais resultados do que em um tipo de liderança que apenas dá ordens.
Assim, por meio de algumas ações, o líder consegue não só coordenar a inovação empresarial, mas de fato promovê-la.
O mercado, atualmente, exige que as empresas ofereçam produtos e serviços diferenciados, pois os consumidores são cada vez mais exigentes e a concorrência crescente.
Por isso, se inspirar em lideranças inovadoras que quebraram paradigmas pode ser um empurrão para se destacar e desenvolver um modelo de negócio de sucesso. Confira alguns deles:
Luiza Trajano, presidente do Conselho de Administração Magalu (Magazine Luiza), tornou-se a varejista um modelo de negócio totalmente diferenciado.
Hoje, a empresa é um dos e-commerces que mais faturam e a iniciativa de migrar as lojas para o meio digital partiu dela, quando era presidente da organização. Luiza sempre ressalta em suas palestras que sua gestão é de empatia e proximidade com os colaboradores.
Ela divide que promove diversas ações pontuais para reconhecer os funcionários que apresentam ideias inovadoras.
CEO da Tesla e SpaceX, Musk tem uma visão revolucionária e deixa bem claro que seus negócios são sempre movidos a desafios.
Ele é responsável por impulsionar no mundo, a indústria automotiva elétrica, além de sempre incentivar o desenvolvimento de tecnologias aeroespaciais. Para Musk, literalmente, nem o céu é o limite.
Fundador e ex-CEO da Amazon. Muitos não sabem, mas a Amazon é pioneira no e-commerce e modelo de negócios online. Com certeza, esse é um dos maiores cases de sucesso quando se trata de inovação no meio digital.
Ainda em 1994, quando a internet não tinha toda essa popularização, Bezos enxergou uma lacuna de comercialização e liderou essa grande revolução de venda no meio digital.
Com planejamento e comprometimento é possível tornar o modelo de negócio mais ágil, inovador, se destacar no mercado e perceber um crescimento exponencial.
Confira algumas dicas para implantação de um processo de inovação e mais do que isso, a consolidação de uma cultura inovadora nas empresas.
É aquele velho ditado para quem não sabe onde quer chegar, qualquer caminho serve. Sem um propósito claro, os processos inovadores ficam sem sentido.
Por isso, defina claramente como e quais processos podem receber incrementos inovadores, como podem auxiliar a organização e quais lacunas podem preencher.
Como já mencionado o líder deve ser um facilitador no processo de inovação empresarial. Ele deve orientar a equipe e não medir esforços para superar os obstáculos que possam prejudicar esse movimento inovador.
Por exemplo, é comum que muitos colaboradores resistam aos novos processos e ferramentas. Por isso, é preciso capacitar e trabalhar com essas pessoas para não haver resistência às ideias inovadoras.
Reconheça as pessoas que fazem parte do seu time e se engajem em soluções inovadoras, ajudando a criar uma cultura de inovação.
Já que, são pessoas que sempre vão estar motivadas a solucionar problemas de maneira criativa, buscando os melhores resultados. Portanto, mostre que elas têm valor e dê a liberdade de elas darem sugestões.
A liderança disruptiva e inovadora é justamente estar ao lado dos colaboradores. Além de incentivar, demonstre na prática ser um líder inovador.
Para isso, esteja aberto a abraçar novas ideias e formas de fazer. Mostre que você também está disposto a sair da zona de conforto e quebrar os padrões dentro da sua gestão.
Forneça as ferramentas e os recursos necessários para os colaboradores explorarem as suas ideias e colocá-las em prática. Isso pode incluir acesso a tecnologias, laboratórios de experimentação, cursos e outras fontes de informação que possam contribuir.
Estabeleça momentos e espaços dedicados à geração de ideias, como sessões de brainstorming ou reuniões de discussão aberta. Garanta que todos os colaboradores tenham a oportunidade de participar e contribuir ativamente.
Além disso, realize programas de intraempreendedorismo, o que ajuda demais no processo de inovação empresarial.
Defina metas compartilhadas que incentivem a colaboração entre os membros da equipe. Isso promove o trabalho em conjunto e estimula a troca de conhecimento e ideias.
Monte equipes multidisciplinares, reunindo pessoas com diferentes habilidades, experiências e perspectivas. Isso estimula a colaboração e permite a combinação de diferentes conhecimentos para a geração de soluções inovadoras.
O termo disrupção foi criado por Clayton Christensen, a intenção era conceituar todo o movimento de substituição de um mercado consolidado por algo inovador, que precisa de processos e modelos de negócios diferentes dos tradicionais.
Muitas das dicas passadas para ser um líder inovador vem ao encontro com a ideia de ser um líder disruptivo. Na realidade, uma coisa se assemelha com a outra de maneira muito natural.
Mas, antes mesmo de praticar esse tipo de liderança é importante que o líder esteja preparado para ela. Dois pontos são essenciais para isso: aprimoramento de capacidade técnica, com amplo conhecimento nesse modelo de gestão e habilidades comportamentais desenvolvidas.
É preciso, por exemplo, ter controle de emoções para coordenar uma equipe de maneira descentralizada.
Veja algumas das habilidades essenciais para ser um líder disruptivo:
Para isso, conte com o Brain Consulting! Por meio de métodos ágeis e programas inovadores, oferecemos uma consultoria para médias e grandes empresas, trabalhando com líderes, como implantar a cultura de inovação nas organizações.
A ideia é desenvolver soluções inovadoras para que a empresa se transforme e evolua, digitalizando seu negócio e escalando seus produtos e serviços.
Uma das consultorias específicas do programa é a intra-empreendedorismo, que visa implantar um programa de inovação interna, fomentando ideias e resolvendo as dores da empresa. Na prática, os resultados podem ser extraordinários.
Como case de sucesso, podemos citar o cliente do Brain, o Laticínio Scala, uma das maiores fabricantes de queijos do Brasil, com sede em Sacramento (MG).
A empresa gostaria de inovar tanto na produção, como nos processos internos e de negócios. Além disso, o laticínio sentia necessidade de um desenvolvimento de mais lideranças na empresa.
Após apresentados os desafios, por meio do Brain Training, foi ofertado capacitação a todos os colaboradores.
A primeira ação foi um workshop para inspirar os líderes e toda a equipe, quando representantes de empresas, como a Ambev e Itaú, estiveram apresentando seus modelos de gestão e iniciativas.
Mas, o grande trunfo foi o desenvolvimento de um programa interno de geração e seleção de ideias. Foram selecionados 45 profissionais, denominados agentes da inovação, que tinham como objetivo auxiliar a organização nesse programa interno.
Eles foram capacitados, por meio de cinco workshops que trataram sobre assuntos como conceitos sobre inovação e agilidade, ferramentas provenientes do Design Thinking e pitchs para vender e apresentar ideias.
Ao final, todos os brainstorms renderam planos e propostas mais concretas, onde uma banca avaliou todas as sugestões de inovações.
Com isso, os agentes de inovação se sentiram verdadeiros empreendedores, vestindo a camisa da empresa e buscando os melhores resultados. Esse é só um dos exemplos que mostra como o intra-empreendedorismo aliado com capacitação pode render bons frutos para qualquer organização.
Saiba mais como o Brain pode ajudar seu negócio a inovar e crescer! Conte conosco!