Eficiência energética é um assunto que vem sendo extremamente abordado nos últimos tempos, independente da região e país em que vivemos, mas ainda um conceito pouco difundido no âmbito comercial e empresarial e nem sempre de fácil entendimento. Afinal o que é eficiência energética? E porque corporações, independente de porte e segmento, buscam adequar suas estratégias de eficiência energética?
Entenda a resposta a essas e outras perguntas abaixo!
De acordo com a Empresa de Pesquisa em Energia, eficiência energética significa gerar a mesma quantidade de energia, com menos recursos naturais, ou obter o mesmo serviço com menos energia.
Considerar essa aplicação no âmbito comercial e empresarial parece fazer muito sentido. Isto porque conseguir produzir mais, ou o mesmo consumindo menos, tornaria essas empresas mais competitivas e traria retorno mais expressivos. Dentro do atual contexto competitivo, caracterizado pelo processo de globalização e avanços tecnológicos acelerados, criam-se ambientes altamente dinâmicos, com destaque para a flexibilidade estratégica, a perspectiva global, a inteligência competitiva e a inovação. Por isso, considerando o conceito de ecoinovação, questões relativas ao meio ambiente têm tido destaque.
A energia está presente em muitas, senão todas, atividades humanas. O que requer ponto de atenção para seu processo de produção, uma vez que a geração de energia atravessa processos complexos ao longo da cadeia de produção. Esses processos resultam em perda de energia não utilizada para o ambiente, diminuindo a eficiência da geração de energia final.
Outro fator a ser considerado é o custo dessa cadeia de produção, sendo aconselhável investir em energia de maneira eficiente. Assim, mitigando possíveis falhas de sistemas e equipamentos que impactam diretamente custos finais.
O século XXI vem sendo marcado por intensas mudanças climáticas, que impactam em nossa produção energética diretamente, isso porque nossa produção energética é majoritariamente composta por hidrelétricas e com a escassez das chuvas faz com que os custos desta produção aumentem ano após ano impactando todos os elos da cadeia produtiva. Portanto, economizando energia, o Brasil vai poupar dinheiro e preservar o meio ambiente.
Dessa forma, ao investir em eficiência energética desde a produção até o consumo final, resultará em redução de custos de produção, de infraestrutura, além do aumento dos benefícios trazidos para o meio ambiente com essas ações.
Quando falamos de eficiência energética, além da busca por uma energia limpa e renovável, há outro ponto importante: o consumo consciente dessa energia.
Consumo consciente é um dos pilares de uma das siglas mais comentadas nos últimos tempos, o ESG (Environmental, Social and Governance). Entenda o significado de cada letra:
Apesar de parecer recente, o conceito ESG vem sendo trabalhado desde 1970 com a criação do primeiro fundo norte-americano de investimento sustentável, o Pax Sustainable Allocation Fund Investor Class, que não investia em empresas que financiaram a Guerra do Vietnã. Logo após, o foco foi evitar investimentos em empresas responsáveis por catástrofes ambientais. Foi nessa época que os negócios começaram a perceber a importância de reduzir impactos negativos no meio ambiente para não perderem influência no mercado.
Dali por diante, tivemos grandes avanços com o nascimento do termo ESG e os acordos na COP21, Emissão Zero e a mais recente COP 26.
Esses fatores têm ganhado destaque em uma sociedade que, cada vez mais, valoriza empresas responsáveis com o meio ambiente, a sociedade e a própria gestão. Por isso, investidores e fundos de investimento passaram a olhar para critérios como sustentabilidade e governança corporativa na hora de decidir onde colocar dinheiro.
Cuidar do meio ambiente, ter responsabilidade social e adotar melhores práticas de governança tornou-se obrigação das empresas no Brasil e no mundo. Quando olhamos os números Brasil no âmbito da sustentabilidade, somente no último ano o país emitiu mais de 40 MM de toneladas de CO2 provenientes da produção de energia.
Com o objetivo de contribuir nesta jornada, o Brain em parceria com startups do setor optou por desenvolver uma série de soluções em linha com a agenda ESG, iniciando com um roadmap de soluções de eficiência energética.
Mas por que co-criar uma solução de eficiência energética para uma Telecom que já ganha prêmios anuais de sustentabilidade como uma telecom verde?
Quando medimos a responsabilidade de existir em meio a um ecossistema em colapso climático toda atuação conta. Por isso, não basta ser uma empresa que busca trabalhar com energia limpa e renovável, ter iniciativas sociais e governamentais. É preciso se comprometer, influenciar e movimentar o meio em que estamos.
No caso da Algar Telecom, além de ser sustentável, é preciso influenciar seus clientes a trilhar esse mesmo caminho. E foi com esse objetivo que a regional de São Paulo, organizada em squads formados por equipes multiskills, iniciou essa jornada de desenvolvimento de soluções ESG, ajudando a Algar Telecom a apoiar seus clientes na busca de um consumo mais consciente e eficiente.
A seguir, conheça cada etapa do desenvolvimento da nova solução:
Os desafios são muitos e informação e capacitação são os primeiros em que esbarramos. Para isso, fomos em busca de conhecimento. Assim, por meio de parcerias estratégicas com consultorias renomadas, apuramos nossas necessidades e levamos informação com segurança para o desenvolvimento da solução e, consequentemente, para o cliente final.
Depois, vamos para a percepção de mercado. Como nosso cliente enxerga a solução? Ele consome algo parecido? Essa solução resolve mesmo a dor do cliente? Inicia-se, então, a fase de entrevistas com nossos clientes target, para captar suas dores, necessidades e percepções para o tipo de solução idealizada.
Após as entrevistas e análises realizadas, entramos na fase de desenvolvimento e adequação do projeto e ideia. Isso inclui adequar o preço, a entrega e tudo para que se encaixe perfeitamente (ou o mais próximo disso) no foco do cliente.
Com informações de mercado coletadas, percepções dos clientes e tecnologia da solução desenhada, partimos para uma modelagem de negócio ideal, o business plan. Nele, conseguimos elucidar fim a fim o novo modelo de negócio, desde a solução para as dores mapeadas até o retorno do investimento ao longo dos anos.
Com o modelo de negócio aprovado, é hora de partir para o desenvolvimento e implantação do Go To Market. Isto é, um plano de ação tático, que delineia as etapas necessárias para se ter sucesso em um novo mercado ou com um novo cliente. Assim, desenhar como, onde e para quem anunciar seu novo produto é a base deste plano.
Para um assunto tão pouco difundido, além de planejamento é importante trazer conhecimento e segurança aos clientes que buscam iniciar uma trajetória ESG. E para isso, é importante contar com os parceiros certos. Por isso, o Brain foi buscar o desenvolvimento junto de empresas especializadas e reconhecidas neste setor, trazendo o melhor da inovação em eficiência energética, apoiando de forma segura a Algar Telecom e seus clientes a trilharem um caminho ESG.
Quer saber mais sobre o assunto? Clique aqui e confira o artigo sobre IoT, ESG e eficiência energética!
Artigo escrito por Daniela Rivelle, Product Owner no Brain.