Uma das consequências da pandemia foi a aceleração da transformação digital na saúde, pois a área foi uma das mais afetadas pela COVID-19. Se essa transformação foi acentuada para uma série de setores e empresas, para quem atua no ramo de saúde tudo foi ainda mais intenso, afinal a saúde e vida das pessoas foram extremamente impactadas por causa do novo coronavírus.
E como ficará o setor com a continuidade da pandemia e, principalmente, em um mundo pós-Covid? A saúde das pessoas ganhou ainda mais importância e, considerando os impactos da pandemia em uma série de aspectos (físicos e emocionais, por exemplo), a transformação digital que acontece na saúde será essencial para que as empresas do setor possam lidar com a demanda do mercado e, ao mesmo tempo, crescer e inovar em sua atuação.
Por isso, vamos falar aqui da transformação digital na saúde, como ela fica com a continuidade da COVID-19 em nossas vidas e, também, da importância da transformação nesse setor.
Na história, a tecnologia sempre promoveu acelerações, desde a Revolução Industrial até o advento da internet. Porém, o que podemos ver nas últimas décadas é uma verdadeira transformação digital, que trouxe mais conectividade e recursos digitais para bilhões de pessoas ao redor do mundo. Isso mostra que a tecnologia sempre teve o potencial de acelerar mudanças, o que se tornou ainda mais dinâmico na transformação digital que vivemos.
A pandemia foi mais um fator de aceleração, pois o mundo inteiro precisou expandir o home office e usar recursos como cloud computing, por exemplo. Além disso, ainda temos o crescimento do big data e, por fim, a expectativa com a chegada do 5G no Brasil. Tudo isso mostra como a tecnologia vai acelerar a transformação digital que já vivíamos antes da pandemia, o que tem impacto direto em setores cruciais como o de saúde.
Veja no vídeo abaixo um pouco mais sobre transformação digital e, na sequência, leia como a transformação digital na saúde veio para ficar:
Além de crucial para a sociedade, a área de saúde é um mercado gigante: o Brasil tem o 8º maior mercado de saúde do mundo, com mais de 6 mil hospitais e milhões de profissionais entre médicos, enfermeiros e auxiliares, de acordo com a Distrito. Além disso, existem fatores que mostram como o mercado de saúde é grande, especialmente por aqui: a população está envelhecendo (em 2060, um quarto das pessoas terá mais de 65 anos), a distribuição de profissionais e hospitais é desigual no país, a educação médica ainda não é democratizada, e existem discrepâncias não apenas entre a qualidade do sistema privado e o público, mas entre as regiões brasileiras.
Diante desse cenário, uma das maneiras de ultrapassar essas barreiras é por meio da inovação, da tecnologia e da criatividade. Por isso, o setor de saúde tem experimentado a criação de uma série de startups na última década que são voltadas justamente para atacar as dores que o sistema brasileiro de saúde possui.
E tudo isso é potencializado pela transformação digital e, como você pode imaginar, é algo que vai ser ainda mais intenso com a continuidade da COVID-19. Estudo da Deloitte mostra que a pandemia abre um precedente para uma transformação digital na saúde, que coloque o paciente no centro de tudo e que faça uso de dados, novas tecnologias e soluções não tradicionais.
O mesmo levantamento da Deloitte mostra que executivos de serviços de saúde destacam o posicionamento do setor em preencher lacunas do sistema e o surgimento de novos modelos de negócio, que usam recursos como Medicina digital, inteligência artificial e outras ferramentas.
Os maiores exemplos dessa transformação digital na saúde são as health techs, que são empresas de tecnologia e startups que aplicam soluções digitais e tecnológicas no setor. O relatório Distrito Healthtech Report mapeou 386 startups no setor.
Por meios disruptivos, as health techs inovam o modelo de negócios, atacam problemas que empresas e agentes tradicionais não conseguiriam resolver e, principalmente, contribuem muito para acelerar a transformação digital na saúde.
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