A representatividade de mulheres na tecnologia ganhou destaque nos últimos anos. Isso porque, a busca por igualdade de gênero e oportunidades no mercado impulsiona debates e ações para transformar o setor.
Apesar dos avanços, os números mostram que ainda há muito a conquistar. Segundo o estudo Mulheres na Tecnologia, do site Love Mondays, apenas 26% da força de trabalho tecnológica no Brasil é composta por mulheres. Em cargos de liderança, esse número cai para 18%. Esses dados reforçam a urgência de promover inclusão e empoderamento, aumentando a diversidade e a inovação.
O mercado de tecnologia e inovação cresce rapidamente, mas ainda é predominantemente masculino. Mesmo com avanços desde os anos 90, a presença feminina permanece modesta.
Essa realidade reflete barreiras culturais que moldam escolhas acadêmicas e profissionais. Estereótipos reforçados desde a infância afastam meninas das ciências exatas, limitando seu potencial de atuação em áreas como programação, engenharia e desenvolvimento de software.
A diferença de estímulos começa cedo. Meninos costumam receber brinquedos como videogames e robôs, enquanto meninas ganham bonecas e jogos domésticos. Essa divisão reforça a percepção de que tecnologia “não é para mulheres”.
Com isso, muitas acabam optando por carreiras onde se sentem mais valorizadas, deixando de explorar oportunidades no setor tecnológico. Assim, essa barreira cultural ainda é um dos principais fatores que dificultam a representatividade feminina na área.
As mulheres na tecnologia enfrentam obstáculos que vão além da capacitação técnica. Entre os principais desafios estão:
Além disso, a pandemia de 2020 reforçou essas desigualdades, evidenciando ambientes corporativos tóxicos e o impacto da maternidade na carreira. Em 2021, o interesse feminino por vagas de TI cresceu 22%, mas os obstáculos estruturais permanecem.
Para mudar o cenário, é essencial adotar ações concretas:
Dessa forma, a união feminina e a valorização do potencial individual são fundamentais. Competir com base em habilidades e ocupar espaços ao lado dos homens é o caminho para equilibrar o mercado.
O lugar da mulher é onde ela quiser. Embora ainda haja desigualdade, existe um enorme potencial para equilibrar o mercado. Nesse sentido, empresas, sociedade e governo têm um papel essencial na criação de oportunidades e na valorização de talentos.
Com acolhimento, representatividade e igualdade, a tecnologia pode se tornar um espaço mais justo e inovador, impulsionando não apenas as carreiras femininas, mas todo o ecossistema de inovação.
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